Lei Sancionada por Tarcísio Proíbe Celulares em Escolas: O que Muda para Alunos e Educadores
Recentemente, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sancionou uma lei que proíbe o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos com acesso à internet nas escolas públicas e privadas do estado. A medida abrange desde a educação infantil até o ensino médio e foi motivada por estudos que indicam o impacto negativo desses aparelhos na concentração e no desempenho dos alunos.
O que a lei determina?
Proibição geral: Estudantes não poderão usar celulares, tablets, ou relógios inteligentes durante o período de permanência na escola, incluindo intervalos e recreios.
Exceções: Uso permitido apenas para fins pedagógicos, com autorização dos professores, ou em casos de alunos com deficiência que necessitem de tecnologia assistiva.
Armazenamento dos aparelhos: As escolas deverão criar protocolos para guardar os dispositivos durante as aulas, garantindo que fiquem inacessíveis aos estudantes.
Comunicação externa: As instituições devem oferecer canais alternativos para que pais e responsáveis possam se comunicar com os alunos, em caso de necessidade.
Quando a lei entra em vigor?
A norma começará a valer 30 dias após sua publicação no Diário Oficial do Estado, permitindo tempo para que as escolas se adaptem às novas regras.
Objetivos da lei
O principal objetivo é melhorar a qualidade do ensino, eliminando distrações causadas pelos dispositivos eletrônicos. Espera-se que isso favoreça a concentração, a interação social e a participação dos alunos em atividades pedagógicas e esportivas.
Impactos esperados
Benefícios: Melhoria no desempenho acadêmico, mais interação entre os estudantes e maior foco nas atividades escolares.
Desafios: Implementação dos protocolos de armazenamento e garantia de comunicação eficiente entre alunos e pais em emergências.
Essa lei é vista como um marco no debate sobre o impacto das tecnologias digitais na educação, reforçando a necessidade de equilíbrio entre inovação e aprendizado estruturado.
Quem Inspecionará os Estudantes?
A lei sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas determina que as próprias escolas, por meio de seus funcionários e professores, sejam responsáveis por monitorar os estudantes e garantir o cumprimento da proibição do uso de celulares. Não há menção na legislação a um órgão externo específico para fiscalizar diretamente os alunos.
Como será a fiscalização?
Equipes escolares: Os professores e a direção deverão organizar protocolos internos para inspecionar o uso de dispositivos eletrônicos e armazená-los durante as aulas.
Colaboração dos pais: A lei incentiva que pais e responsáveis orientem os alunos sobre a importância de seguir as novas regras.
Diretrizes escolares: Cada escola poderá estabelecer suas próprias regras sobre como guardar os aparelhos, como por meio de armários específicos ou recolhendo os celulares no início do turno.
Essa abordagem coloca a responsabilidade nas instituições de ensino, buscando estimular uma cultura de respeito às normas dentro do ambiente escolar. Caso deseje mais informações ou detalhes específicos, posso investigar mais a fundo!
Os Professores Terão Mais uma Tarefa
Com a nova lei sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas, os professores e demais profissionais das escolas terão uma responsabilidade adicional: garantir que os alunos não utilizem celulares ou outros dispositivos eletrônicos durante o período escolar. A fiscalização ficará, em grande parte, sob a gestão interna de cada instituição de ensino.
Como isso impacta os professores?
Atribuição de mais uma tarefa: Além das funções pedagógicas, os professores poderão precisar monitorar ativamente os estudantes para evitar o uso de celulares em sala de aula, o que pode sobrecarregar sua rotina já exigente.
Autoridade em sala de aula: Para implementar a proibição, os professores precisarão fazer cumprir as regras, o que pode gerar conflitos com alunos e até com os pais em casos de resistência.
Protocolos institucionais: As escolas deverão criar diretrizes para facilitar o cumprimento da lei, como a coleta e guarda dos aparelhos no início do turno ou o uso de armários específicos.
Desafios na implementação
Resistência de alunos e pais: Muitos estudantes estão acostumados a usar celulares constantemente, e pais podem questionar a falta de acesso direto aos filhos durante o horário escolar.
Falta de apoio administrativo: Em escolas com grandes turmas e poucos recursos, o professor pode acabar assumindo sozinho essa tarefa, sem suporte suficiente.
Tempo limitado para adaptação: Com apenas 30 dias para implementar a medida, algumas escolas podem enfrentar dificuldades logísticas no curto prazo.
Possíveis soluções
Para minimizar os impactos sobre os professores, seria ideal que:
Equipes de apoio sejam capacitadas: Monitores ou funcionários administrativos poderiam auxiliar na fiscalização e guarda dos dispositivos.
Campanhas de conscientização sejam realizadas: Pais, alunos e professores precisam entender os benefícios da lei para que todos cooperem.
Tecnologias sejam integradas de forma pedagógica: Em vez de simplesmente proibir, o uso controlado e educativo de dispositivos poderia ser incentivado.
A implementação da lei exige um esforço coletivo para que o ônus sobre os professores não comprometa ainda mais sua sobrecarga de trabalho!
Fontes:
G1,
CNN Brasil
O Povo.
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