Outubro Rosa: Conscientização Sobre o Câncer de Mama Alerta para Cuidados Específicos com Biotipo Mais Comum.

O Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização para a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, um dos tipos de câncer mais comuns entre as mulheres. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é responsável por cerca de 29,5% de todos os casos de câncer entre mulheres no Brasil.

Estudos mostram que o biotipo mais comum associado a casos de câncer de mama envolve mulheres com sobrepeso ou obesidade. Isso ocorre devido ao excesso de tecido adiposo, que pode aumentar a produção de estrogênio, um hormônio que está ligado ao desenvolvimento de tumores mamários. Além disso, mulheres com sobrepeso podem ter maior resistência à insulina, outro fator de risco que pode desencadear o crescimento de células cancerígenas.

A mortalidade pode ser mais alta nesse grupo devido à detecção tardia e a dificuldades no acesso a tratamentos adequados, somados à maior agressividade que o tumor pode apresentar em mulheres obesas. A combinação desses fatores pode dificultar o sucesso no tratamento, além de aumentar a complexidade das cirurgias.

Prevenção e Tratamento

Entre as principais formas de prevenção estão a manutenção de um peso saudável, a prática regular de atividades físicas, a dieta equilibrada e a imitação do consumo de álcool. Além disso, o autoexame e a realização de mamografias a partir dos 40 anos são essenciais para o diagnóstico precoce, que aumenta consideravelmente as chances de cura.

Quanto ao tratamento, ele varia conforme o estágio da doença e pode incluir cirurgias, quimioterapia, radioterapia e terapias hormonais. As mulheres devem seguir orientações médicas personalizadas, levando em consideração seu biotipo e as características específicas do tumor.

A campanha do Outubro Rosa visa, sobretudo, educar as mulheres e a sociedade sobre a importância de cuidados contínuos com a saúde e a realização de exames preventivos, buscando reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida das pacientes.

Fonte: Instituto Nacional de Câncer (INCA)